Inmetro 2026/2027: Abimetal-Sicetel avança etapa preliminar e aguarda análise para inclusão de produtos na Agenda Regulatória

Setor celebra avanço inicial, mas reforça cautela enquanto o Inmetro avalia documentação técnica enviada

A Abimetal-Sicetel concluiu integralmente as exigências preliminares solicitadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para que quatro categorias de produtos da Indústria Processadora de Aço possam ser consideradas para inclusão na Agenda Regulatória 2026/2027.

Esse é um passo estratégico para o setor, mas ainda se aguarda a definição sobre a entrada dos produtos na Agenda. O Inmetro, agora de posse da documentação formal enviada pela entidade, realizará sua análise técnica e tomará a decisão final sobre a possível inclusão desses itens em sua programação regulatória.

O cumprimento das etapas iniciais demonstra que, em princípio, os produtos atendem aos critérios exigidos pelo Instituto. A decisão definitiva será tomada exclusivamente pelo órgão.

Quais produtos estão sendo avaliados pelo Inmetro

A documentação enviada contempla quatro categorias essenciais para a indústria processadora de aço, que poderão, caso aprovadas pelo Inmetro, avançar para a fase de estudo regulatório no biênio 2026/2027:

●          Cabos de aço para usos gerais – Atualização do RAC existente

●          Cabos e cordoalhas de aço para estaiamento de torres de transmissão – Proposta de elaboração de RAC

●          Perfis (guias) de aço para elevadores – Proposta de elaboração de RAC

●          Telas de aço soldadas nervuradas para estruturas de concreto – Proposta de elaboração de RAC

Por que o processo é importante para o setor

A iniciativa está alinhada à demanda crescente por isonomia concorrencial dentro do mercado. Atualmente, produtos importados ou produzidos sem observância dos regulamento ou das normas técnicas vigentes podem comprometer a segurança de aplicações estruturais e prejudicar empresas que investem em processos produtivos qualificados.

Como reforçado pelo presidente Ricardo Martins:

“Nossa indústria investe em qualidade, mas a entrada de produtos que não atendem às especificações técnicas compromete não apenas a integridade e a segurança estrutural do item, mas, principalmente, expõe a riscos à vida do consumidor.”

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